Até que a morte nos separe.
Meu pai nunca gostou de me ver namorando, sempre dizia que só podia namorar depois dos trinta, mas nunca acreditei nisso. Meu namorado atual é um pouco estranho eu confesso, mas eu o amo muito.Nesse momento estou em meu quarto arrumando as minhas coisas.
Vou fugir, para um lugar distante, junto ao meu amor.
Ele entrou no meu quarto pela janela que estava aberta, ele tinha uma aparência triste, todo vestido de preto e com amuletos no pescoço, mas eu gostava desse jeito. Ele me ajudou a colocar as coisas na mala, estava jogando tudo dentro dela como se estivesse com pressa pra fazer alguma coisa.
- Paul, porque está tão nervoso e com essa cara triste? Eu perguntei
- Não é nada Tess, só vamos andar rápido está bem?
Ele nunca tinha falado desse jeito comigo, eu achei até estranho no começo, mas preferi ficar calada. Então quando terminamos, pulamos a janela. Atrás da minha casa havia uma floresta escura, cheia de arvores antigas como as de filmes de terror. Bem distante avistei umas pessoas, a floresta estava muito fria e meio embaçada por causa da neblina então não pude ver seus rostos. Quando nos aproximamos, eles também estavam com as mesmas vestimentas de Paul, e com um tabuleiro em cima de um toco de arvore. Eu estava confusa
- Paul, o que significa isso?
- Desculpa – disse ele – Tess eu te amo muito, mas tenho que obedecer ao tabuleiro.
Então, senti uma coisa passar por mim, era gelada e eu sentia dor. Não pude sentir muito, tudo foi ficando muito escuro e quando acordei estava jogada perto do rio, mas eu conseguia me ver, como isso era possível? Eu tinha me dividido em duas pessoas? Não, eu sabia o que era EU ESTAVA MORTA. Sim, fui morta pelo próprio namorado, tudo por causa de um jogo idiota, mas aquilo não ia ficar assim ele não ficaria livre de mim. Então resolvi ir atrás dele para acertar as contas. Era um dia de verão, estava muito quente e Paul estava na piscina de sua casa com uns amigos, ele estava se divertindo até demais para quem matou uma menina inocente de 17 anos. Fui até eles e comecei a gritar
- O que vocês fizeram comigo seus idiotas e você Paul, nem para me salvar!
Mas reparei que nenhum deles me ouvia então decidi que eu mesma ia resolver aquilo tudo, como dizia a minha mãe, vou pagar na mesma moeda. Fui até a mesa ao lado da piscina e peguei o aparelho de som que estava ligado na tomada, eles ficaram assustados com aquele treco voando pelo ar, então sem dó nem piedade, joguei na piscina. Eles começaram a se eletrocutar, da piscina começou a sair fumaça e quando todos pareciam estar mortos eu fiquei muito satisfeita.
- Nem a morte pode nos separar Paul, nos vemos no inferno!
WOOOOOW, sinceramente, ela levo realmente ao pé da letra o ditado, mas ele também fez por onde né ;/ Stupid *tome* ; Breno I.
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